Veja como você pode evitar o envenenamento por monóxido de carbono à medida que a temperatura cai

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As chamadas de emergência relacionadas ao envenenamento por monóxido de carbono aumentam durante o inverno, especialmente quando as pessoas tentam aumentar o aquecimento interno durante uma onda de frio. Isso pode significar queimar lenha embaixo de uma chaminé que você não limpou recentemente, acender um lampião a querosene ou usar um fogão a gás para aquecer a cozinha. Se faltar energia, algumas pessoas ligam geradores movidos a gás em seu porão ou garagem.

Todos esses métodos de aquecimento sem ventilação aumentam o risco de envenenamento por monóxido de carbono.

Os primeiros sintomas podem incluir dor de cabeça ou fadiga, de acordo com o Dr. Powell Graham, médico toxicologista da Escola de Medicina UMass Chan.

“À medida que progridem, [o envenenamento] pode causar coisas como dor no peito e confusão, convulsões e tonturas”, disse ele. "Em última análise, as pessoas podem perder a consciência ou morrer."

Graham disse que os efeitos que não são graves no momento ainda podem causar danos cerebrais e nervosos a longo prazo. Mais de 100.000 atendimentos de emergência todos os anos são devido a lesões relacionadas ao CO, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Destes, cerca de 14 mil pacientes precisam ser hospitalizados e mais de 400 morrem.

“O verdadeiro perigo do monóxido de carbono é que ele é completamente invisível, inodoro, insípido e não irrita”, disse Graham. “Portanto, não há realmente nenhuma maneira de detectá-lo sem um detector de monóxido de carbono”.

O CDC recomenda a instalação de detectores de carbono CO operados por bateria em residências, especialmente perto de áreas de dormir, e a troca das baterias duas vezes por ano quando você ajusta os relógios para avançar ou atrasar uma hora.

O CDC também recomenda manter os geradores a 6 metros de distância de sua casa durante o funcionamento para evitar vazamento de CO através de portas ou janelas.